Informes

“Após o pior março das nossas vidas, traremos o abril de maior mobilização das nossas lutas! Vimos mais de 1000 dos nossos caírem para a pandemia da covid-19, e sentimos a dor da perda de nossos velhos. Mas nós, povos indígenas, também temos ao nosso lado a força dos ancestrais.”

Com 25 dias de atividades, Acampamento Terra Livre é a maior mobilização virtual dos povos indígenas do Brasil e acontece durante todo o mês de abril.

Organizações religiosas e de direitos humanos, entre elas a FLD-COMIN-CAPA, são proponentes do evento que ocorrerá em paralelo à 46ª sessão ordinária de Direitos Humanos das Nações Unidas.

A cada semana de março, mulheres indígenas de todos os biomas brasileiros se reúnem para discutir temas através da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade – Anmiga.

Com o tema “Universidade: território indígena!”, evento buscou refletir sobre a presença indígena na universidade e esta como um espaço de resistência e retomada dos povos indígenas.

Lançamento ocorre de forma online com debate que contará com a presença de estudantes indígenas de diferentes regiões do país.

Desde o dia 12 de dezembro, o povo Laklãnõ-Xokleng está em processo de retomada de seu território tradicional e ancestral na Floresta Nacional (Flona) de São Francisco de Paula (RS).

Jane Beatriz da Silva Nunes, mulher negra, mãe, avó, bisavó, servidora pública municipal, Promotora Legal Popular formada pela Themis, ativista reconhecida por sua comunidade e moradora da Grande Cruzeiro, foi morta na porta de sua casa durante ação ilegal da Brigada Militar.

A campanha Projetos de Vida da FLD-COMIN-CAPA, lançada no dia 30 de novembro com um show solidário transmitido ao vivo pelo Facebook e Youtube, é uma plataforma permanente de doações para o Programa de Pequenos Projetos (PPP).

O documento “Nossa luta é pela vida” apresenta um panorama completo sobre a atual crise sanitária e humanitária entre os povos indígenas do Brasil.