POR ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO COMIN
Nesta semana, parte da equipe de FLD-COMIN esteve reunida, em São Leopoldo (RS), com representantes das organizações indígenas das quais é parceira para momentos de reflexões, partilhas e alinhamentos.
As organizações que participaram do encontro fazem parte do projeto Moviracá: direito à terra indígena, uma parceria de FLD-COMIN com o movimento indígena, financiado pela União Europeia, e do projeto de COMIN com Pão para o Mundo. São elas: Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), Associação das Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR), Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi (OPIAJ).
Durante dois dias, o grupo participou de Oficina de Gestão Coletiva de Projetos, que contou com a assessoria de Puyr Tembé, co-fundadora da Anmiga e presidenta da Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA), e Samantha Ro’Tsitsinã Xavante.
Antes dos dias da oficina, no primeiro dia de atividades, foi formado um Grupo Político Gestor que irá acompanhar os projetos em parceria com FLD-COMIN. Neste dia, o grupo também aproveitou para participar do encerramento da Caravana das Originárias da Terra no Rio Grande do Sul, realizada na Terra Indígena Por Fi Ga.
Oficina de Gestão Coletiva de Projetos
Durante a oficina, cada organização teve a oportunidade de apresentar o seu projeto apoiado pelo edital de Moviracá: direito à terra indígena, e falar sobre seus objetivos e atividades planejadas e/ou já realizadas.
Puyr trouxe ao grupo os desafios e a importância da participação das mulheres indígenas nos espaços de planejamento e gestão, além de apresentar sua organização FEPIPA e compartilhar experiências e aprendizados. Fundada em 2016, a FEPIPA atua em oito etno-regiões do Pará e atende mais de 40 diferentes povos indígenas.
Com assessoria de Tsitsinã, o grupo debateu sobre os desafios e processos de projetos, a partir da experiência das próprias organizações indígenas. Divididos em dois grupos, as pessoas representantes das organizações puderam praticar a gestão de projetos e, ao final, realizou-se uma plenária para trocas de ideias, dúvidas e construções de acordos.
Houve ainda a construção de uma mandala coletiva, formada com diferentes elementos trazidos por cada pessoa, que representava seu povo, território e atuação.