O Núcleo Alto Uruguai da Rede Ecovida de Agroecologia, o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), a Fundação Luterana de Diaconia – Conselho de Missão Entre Povos Indígenas – Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (FLD-COMIN-CAPA) e a Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (CECAFES) vêm a público repudiar o crime de feminicídio contra Elisângela Bottega Vendrame, ocorrido no município de Mariano Moro, norte do estado do Rio Grande do Sul.
Enquanto organizações da sociedade civil, primamos em apoiar e construir dinâmicas alicerçadas na igualdade e equidade de gênero e não admitimos quaisquer formas de violência, opressões e preconceitos. A Agroecologia representa o respeito à vida!
Diante dessa atrocidade, não podemos ser complacentes com tamanho desrespeito e banalização da vida. Em uníssono, reiteramos nosso NÃO AO FEMINICÍDIO! O Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou que, em 2021, uma mulher é vítima de feminicídio a cada sete horas. Isto tem que ser combatido! REPUDIAMOS, de forma veemente, o ato brutal cometido pelo agressor, bem como, eventual culpabilização da vítima.
A Rede Ecovida de Agroecologia, desde 2019, manifestou seu entendimento de que a violência de gênero será punida com a exclusão da certificação. Afirmamos que, enquanto núcleo e organizações, estamos tomando as medidas cabíveis para que este ato não passe impune.
Expressamos nossa solidariedade aos familiares das vítimas, na certeza de que a justiça será feita. Nos posicionamos pela agroecologia, pelo respeito à vida e contra a violência!
Sem feminismo não há agroecologia!
Erexim, 28 de setembro de 2022.