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Primeiro Encontro Nacional de Mulheres Guarani mostra o fortalecimento das mulheres indígenas

Primeiro Encontro Nacional de Mulheres Guarani mostra o fortalecimento das mulheres indígenas
11 de março de 2020 zweiarts

Mulheres do Povo Guarani Mbya de diversas aldeias da região sudeste e sul do país estiveram reunidas, na Aldeia Jataí Ty, Balneário Barra do Sul (SC), entre os dias 05 e 08 de março, para o Primeiro Encontro Nacional de Mulheres Guarani – I Nhemboaty Kunhangue Yvyrupa. No encontro, elas refletiram sobre as diversas situações de violência que estão sofrendo diariamente, sobre seus direitos, seu modo de ser mulher Guarani e formas comunitárias e legais de enfrentar todas as violações e se fortalecer mutuamente.

No dia 08, para marcar o Dia Internacional de Luta Pelos Direitos das Mulheres, uniram-se às mulheres Guarani, coletivos de Mulheres do Estado de Santa Catarina, lançando no evento a Marcha Mundial das Mulheres em Santa Catarina. Estiveram presentes, o Movimento Maracatu Baque Mulher, o Grupo Madalena na Luta e as Mulheres das Ocupações: Nova Esperança, Mestre Mooa e Beira Rio de Florianópolis.

O COMIN apoiou a participação das mulheres no evento através do custeio do transporte: cerca de 50 mulheres saíram do Rio Grande do Sul e 30 do litoral norte de Santa Catarina.

Inauguração da Opy

Na noite do dia 05, houve a inauguração da Casa de Reza – Opy da comunidade Guarani Mbya da Aldeia Jataí Ty. A construção da Opy aconteceu com o apoio de FLD-COMIN e era uma prioridade para a comunidade dentro do projeto de trabalho com as aldeias no litoral norte de Santa Catarina.

A comunidade já teve duas casas de reza incendiadas por não indígenas. Desta vez, Dona Arminda Ribeiro, cacica da aldeia, decidiu fazer o telhado com telhas de cerâmica, para evitar que a casa fosse queimada novamente. Normalmente as casas de reza possuem o telhado de palha.

A casa de reza é fundamental para o modo de ser Guarani. Conforme Dona Arminda, a Opy é o livro e a escola dos Guarani. Toda a sabedoria vem dela. Ali as sementes tradicionais são consagradas, as crianças recebem seus nomes tradicionais, acontecem os rituais de cura e de passagem, a comunidade recebe conselhos. A Opy é o coração da aldeia.

Apesar de o litoral norte de Santa Catarina ser um território tradicional para o povo Guarani, contando hoje com dez aldeias, nenhuma Terra Indígena está demarcada. Esta realidade torna este um espaço de conflito e disputa por território entre indígenas e não indígenas. A comunidade da Aldeia Jataí Ty, que conta com 68 pessoas, sofre com este contexto de insegurança e ameaça.

Fotos: Simone de Oliveira

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