O avanço do coronavírus entre os povos indígenas é crescente: já são mais de 7 mil indígenas contaminadas e contaminados no país pela Covid-19, de 110 povos diferentes, e mais de 300 mortes, segundo dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). Além do contágio, a pandemia traz diversos agravantes, entre eles a insegurança alimentar das comunidades. Diante desse cenário, FLD-COMIN-CAPA beneficiaram 449 famílias indígenas do Rio Grande do Sul com produtos agroecológicos e de limpeza.
Realizada entre os dias 16 e 19 de junho, a ação atendeu 21 comunidades dos povos Guarani Mbya e Kaingang em situação de insegurança alimentar no estado, localizadas nos municípios de Barra do Ribeiro, Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Camaquã, Canela, Carazinho, Constatina, Cruzeiro do Sul, Erval Seco, Estrela, Iraí, Lajeado do Bugre, Montenegro, São Leopoldo, Tabaí e Vicente Dutra.
A iniciativa teve apoio da BB Seguros e do banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para ações de assistência social, prevenção e combate à pandemia.
Os alimentos foram fornecidos pela agricultura familiar por meio da Cooperativa Familiar Nossa Terra, da CAFSUL, e da União, assessoradas pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) núcleos Erexim e Pelotas, e da cooperativa Terra Livre. Junto deles, foram entregues barras de sabão fornecidas pela cooperativa da economia popular solidária Mundo Mais Limpo, de São Leopoldo.
Esta é a segunda fase do projeto que iniciou em maio, atendendo catadoras e catadores de materiais recicláveis, assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas, comunidades kilombolas e empreendimentos econômicos solidários do Rio Grande do Sul e do Paraná.
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