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Em roda de conversa, indígenas e professoras e professores de Rondônia discutem como trabalhar a temática indígena em sala de aula

Em roda de conversa, indígenas e professoras e professores de Rondônia discutem como trabalhar a temática indígena em sala de aula
10 de junho de 2019 zweiarts

Na sexta-feira, dia 7, o COMIN esteve com professoras e um professor da Escola para Vida para discutir como trabalhar a temática indígena em sala de aula. O encontro foi assessorado pela professora Marli Peme Arara e pelo professor Célio Nakit Arara, ambos do povo Karo Arara da Terra Indígena Igarapé Lourdes, localizada em Ji-Paraná (RO).

Em uma roda de conversa, Marli e Célio expuseram suas maiores preocupações em relação à forma como muitas escolas não indígenas ainda trabalham a temática indígena com suas alunas e seus alunos. Além disso, contaram suas experiências em sala de aula nas suas aldeias e os desafios que também enfrentam.

A Lei nº 11.645/08 determina a obrigatoriedade de se trabalhar a temática indígena em sala de aula, mas muitas professoras e muitos professores ainda não tiveram uma formação mais adequada para essa função. Nesse sentido, as falas da professora e do professor Karo Arara e os recursos didáticos utilizados contribuíram muito para a discussão. O grupo pretende seguir discutindo sobre o assunto em próximos encontros.

A Escola para Vida é uma instituição beneficente, confessionalmente ligada à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Ela atua no município de Ariquemes (RO), no contraturno escolar, com cerca de 65 crianças e adolescentes de até 15 anos que, em geral, estão em situação de vulnerabilidade social.  Assim como a FLD-COMIN, a Escola para Vida também integra a Rede de Diaconia da IECLB, o que aumenta a importância da parceria formada.

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