Participaram mulheres das etnias Guarani, Tupinikim, Tupinambá, Pataxó de Minas , Pataxó do Extremo Sul da Bahia, Pataxó Hã Hã Hãe, Xakriabá, Kaxixó a Aranã, além de entidades parceiras. Marta Azevedo, ex-presidente da Funai, também foi uma das palestrantes do encontro. Viviane, que conduziu uma das oficinas sobre a contribuição da mulher indígena à produção e sustento de suas comunidades, fala da importância da realização desse evento, que foi apoiado pela CESE, no contexto em que vivem hoje às populações indígenas no país. “É preciso que todos – governos e sociedade – escutem o apelo dos povos indígenas, que ecoa pelo Brasil afora nesse momento de celebração dos 25 anos da Constituição Federal. É importante também valorizar a contribuição das mulheres indígenas em todas as etapas da luta pelos territórios tradicionais e na defesa das culturas indígenas. Elas também chamaram a atenção para as inúmeras situações de violência a que estão submetidas, dentro e fora das aldeias e destacaram a importância da organização das mulheres para superar essa realidade. Enfim, o que as mulheres indígenas participantes desse encontro nos dizem é que o Brasil merece um futuro melhor, com respeito à diversidade, ao meio ambiente e à democracia”. Ao final do encontro, as participantes emitiram uma carta fazendo um apelo em relação aos povos Tupinambá e Xakriabá de Minas Gerais pelos ataques aos seus direitos, inclusive com assassinatos de lideranças. As mulheres reunidas em Aracruz exigem que seus direitos sejam assegurados, que a luta por suas terras, pela democracia, diversidade cultural e justiça social e ambiental seja apoiada
