Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Always Active
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.

No cookies to display.

Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.

No cookies to display.

DOAR AGORA

Afeto e Confiança na Pedagogia Indígena

Afeto e Confiança na Pedagogia Indígena
24 de julho de 2013 zweiarts

Implantadas na década de 90 do século passado, as escolas indígenas representam um poderoso instrumento para a garantia dos direitos do indígena no Brasil, embora muitos povos desconheçam o potencial transformador do processo de escolarização intercultural, disse o antropólogo indígena, Dr. Gersem Baniwa, em seminário ministrado nesta quarta-feira, 24, na Faculdades EST, em São Leopoldo. Ao contrário das escolas tradicionais, onde o conhecimento é transmitido no ambiente da sala de aula, a educação indígena acontece prioritariamente na casa, no pátio, na roça e nos locais de pesca. “Os povos indígenas lutaram para ter direito à escola, mas escola do seu jeito”, frisou o palestrante. Desenvolvido no contexto do curso de especialização em Educação, Diversidade e Cultura Indígena, promovido no contexto do curso lato sensu “Educação, Diversidade e Culturas Indígenas” do COMIN em parceria com a EST, o seminário revelou o desenvolvimento de pedagogias tipicamente indígenas, fortemente atreladas à transmissão de conhecimento centrado no afeto e na confiança. “A repetição é o método mais eficaz de aprendizagem para os povos indígenas, que a utilizam para fixar e materializar na prática vivencial conceitos considerados centrais”. Segundo Baniwa, a temporalidade indígena acompanha o ciclo natural da vida, o que também se reflete em práticas pedagógicas que desconsideram os dias letivos com cargas horárias previamente definidas para cada nível de formação. Professor da Universidade Federal do Amazonas, Baniwa disse que nos últimos anos a educação escolar indígena foi articulada à Política Nacional de Educação, sendo constituída como um sistema próprio e considerada pela sociedade como um direito, e não como uma assistência. Na tentativa de diminuir as assimetrias e garantir a comunicação no sentido pleno, Baniwa relatou que os indígenas buscam a escola para acessar, principalmente, três conhecimentos advindos dos não indígenas: o português, a matemática e a informática. Ele indicou que, atualmente, o Brasil conta com 13 mil indígenas em cursos de Educação Superior, mais de 200 mil na Educação Básica, sete doutores, nove doutorandos e 53 mestrandos. “Se há 25 anos tínhamos um contingente de apenas 3% de indígenas atuando como professores nas aldeias, hoje os professores não índios é que somam menos de 3% do total”, comemorou Baniwa. Para o antropólogo, esses números revelam a superação da cultura colonial da tutela, do paternalismo e da dependência material e cognitiva que historicamente afligiu o indígena brasileiro, que embora represente menos de 1% do contingente populacional é gestor de 13% do território nacional. Além de estudantes e professores da Univates, Unisinos, Feevale, PUC-RS, KNH e representantes de ONGs, num total de 90 participantes, estiveram presentes ao seminário a Coordenadora Pastoral e Programática do COMIN, Dra. Renate Gierus, a coordenadora do curso de especialização em Educação, Diversidade e Cultura Indígena, Ma. Cledes Markus, o professor e historiador Kaingang, Bruno Ferreira, e o vice-reitor da EST, Dr. Remí Klein.

Previous Next
Close
Test Caption
Test Description goes like this

loodgieter rotterdam

loodgieter rotterdam