Como foi o encontro Na primeiras sessões plenárias decidiu-se por uma estrutura fundamental para o documento final. A parte I consiste de um preâmbulo em que se formulam os pressupostos e pontos de partida fundamentais para o documento. A parte II traz uma abordagem trinitária: Deus-Criador, Cristo-Redentor, Espírito Santo-Sustentador. Cada abordagem foi subdividida em 1) afirmações que podemos/devemos fazer da perspectiva cristã; 2) desafios que nos são postos pelas fés com quem mantivemos interlocução durante as consultas; 3) tentativas de respostas e reações possíveis aos desafios. A parte III traz recomendações. A parte IV traz um apêndice em que se explicita o processo ocorrido e o caminho pela frente. Eu participei no sub-grupo Deus -Criador da parte II junto com dois colegas anglicanos, um do Kenia e outro de Nova Zelândia. Foi possível integrar cinco desafios que nos vem das tradições indígenas, no contexto de ao todo 24 pontos formulados nessa sessão. Tanto o trabalho nos subgrupos como as revisões em plenário ocorreram num espírito cooperativo muito agradável. O documento deverá passar agora por uma revisão redacional, em que os pedaços produzidos serão integrados em um documento corrido. Encaminhamentos: A proposta de documento passará pela análise da Comissão de Missão e Evangelismo do CMI, reunida ainda em março em Manila, em preparação da próxima Conferência Mundial de Missão e Evangelização. Em seguida será submetido à análise da Comissão de Fé e Ordem do CMI que se reunirá em junho próximo. Como último passo dessa fase, será apresentado ao Comitê Central do CMI que se encontrará em agosto. Principal Recomendação: Que as igrejas recebam o documento com carinho e como uma contribuição do CMI para as suas reflexões locais e regionais, fazendo-o chegar principalmente às instituições de formação teológica. Informação suplementar: A IECLB emitiu pelo menos três orientações sobre esse assunto que podem ser encontradas em seu site: A confissão luterana na concorrência religiosa (1993); IECLB no Pluralismo Religioso (2000); Diretrizes para atos e diálogos interreligiosos (2009).