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Práticas educativas precisam contemplar a perspectiva da alteridade

Práticas educativas precisam contemplar a perspectiva da alteridade
17 de janeiro de 2011 zweiarts

A experiência das culturas indígenas presentes no país está servindo de inspiração para que 40 estudantes de distintas origens e religiosidades possam despertar sensibilidades para a valorização da diversidade enquanto elemento de coesão, a fim de tornar o Brasil um país mais reconciliado com a sua própria história. Oferecido em parceria entre a Faculdades EST e o Conselho de Missão entre Índios (COMIN), a segunda edição do curso de especialização Lato Sensu em Educação. Diversidade e Cultura Indígena pretende qualificar professores, educadores e lideranças comunitárias para práticas em educação na diversidade, com ênfase nas culturas indígenas. “Tendo em vista o fato de que a ênfase desta especialização está centrada na valorização das culturas indígenas, gostaria de ressaltar a presença entre nós de discentes e docentes Kaingang e Tupinikim”, ressaltou a coordenadora e professora do curso, Profª. Ms. Cledes Markus, na aula de abertura realizada nesta segunda-feira, 17, no campus da EST. Coordenador do COMIN, o pastor luterano Hans Trein disse que a convivência entre os diferentes precisa ser facilitada para que a diversidade cultural não seja interpretada como elemento de divisão, mas sim como instrumento capaz de despertar práticas educativas na perspectiva da alteridade. Hans mencionou ainda que os formandos do curso de especialização estarão aptos a assumir e multiplicar em suas escolas a execução da Lei Federal nº. 11.645, que torna obrigatória a inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no currículo oficial da rede de ensino pública e privada. Reitor da Faculdades EST, o Prof. Dr. Oneide Bobsin recordou ao grupo de estudantes a trajetória da instituição na formação de pessoas engajadas à causa indígena nos últimos 50 anos. Ele apontou para a necessidade de estudar a temática da diversidade vinculada ao debate em torno da superação das desigualdades sócio-econômicas que imperam no país e que favorecem o distanciamento entre as pessoas. Com carga horária de 400 horas, o curso Lato Sensu em Educação. Diversidade e Cultura Indígena tem duração de dois anos, contemplando três módulos de aulas presenciais e a produção de uma monografia.

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