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INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE

INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE
5 de março de 2011 zweiarts

No dia 26, encerrou-se a primeira etapa presencial do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Cento e vinte indígenas dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng, participaram das aulas, que iniciaram no dia 14 de fevereiro. O curso é específico e diferenciado para atender os povos indígenas da região sul do Brasil, tendo como eixo norteador Territórios Indígenas: Questão Fundiária e Ambiental no Bioma Mata Atlântica. A definição dos eixos temáticos tem a ver com demandas atuais dos povos indígenas, a regularização fundiária e a demarcação de suas terras tradicionais, que tem gerado violências contra as comunidades que lutam para recuperar territórios tradicionalmente ocupados. O aspecto ambiental incide sobre a necessidade de repensar paradigmas, como desenvolvimento e progresso, que contribuíram com a destruição do entorno das terras indígenas e estão provocando o aquecimento global. Repensar a possibilidade de outras referências para o meio ambiente exige redimensionar saberes e práticas e aprofundar temas como o Bem Viver, que vem sendo bastante debatido entre os povos indígenas. Os 120 alunos, num primeiro momento estarão agrupados por grupo étnico; ou seja, as turmas serão compostas por 40 Guarani, 40 Kaingang e 40 Xokleng, com ênfase na Licenciatura da Infância. E num segundo momento, as turmas serão mistas, quando se poderá optar por uma das três terminalidades: Linguagens e artes, Humanidades, com enfoque em direito indígena e Conhecimento Ambiental, o que os habilitará para a docência dos anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Ao todo o curso será de 3.348 horas/aula, distribuído em quatro anos (8 semestres – 16 etapas presenciais). Possui regime presencial especial, em etapas concentradas, com base na Pedagogia da Alternância: tempo-universidade e tempo-comunidade. Parte das aulas presenciais também será oferecida nas próprias aldeias, de modo que ao invés dos alunos se deslocaram para a universidade os professores é que irão para as aldeias, possibilitando, com isso diminuir a ausência dos alunos de suas comunidades. Durante a solenidade de abertura das aulas, no dia 14 de fevereiro, que contou com a presença do reitor da Universidade, o representante dos alunos Xokleng, João kriri, enfatizou a importância deste curso para os povos indígenas e conclamou seus colegas a persistirem diante de dificuldades com que possivelmente irão se defrontar. O representante dos alunos Kaingang, Getúlio Narciso lembrou que foi preciso 500 anos de negação, para que finalmente as universidades começassem a pensar os indígenas enquanto sujeitos. Já Elisete Antunes, representando os Guarani afirmou que o curso simboliza mais uma conquista dos povos indígenas. Entre as disciplinas nesta primeira etapa, estiveram: Laboratórios de Língua Guarani, Kaingang e Xokleng; Língua Portuguesa; Mitologias Guarani, Kaingang e Xokleng; História Indígena Pré e Pós-Colonial; e Tecnologias de Informação e Comunicação. O curso foi gestado ao longo de quatro anos pela Comissão Interinstitucional para Educação Superior Indígena (Ciesi), formada por representantes do poder público como a UFSC, a Secretaria de Estado da Educação, e instituições não-governamentais, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Conselho de Missão entre Povos Indígenas (Comin) e a Comissão de Apoio aos Povos Indígenas (Capi), além da presença indígena durante sua formulação. A discussão do curso teve início com as políticas de ações afirmativas, quando os integrantes da Ciesi perceberam que as cotas nas universidades não atendiam as demandas das comunidades indígenas e pediram a criação de cursos específicos para indígenas.

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